CURIOSIDADES NATURAIS DE JARDIM DO
SERIDÓ
Em vários locais no Município de Jardim do Seridó, foram
localizadas inscrições rupestres, como prova de que por aqui existiam homens
primitivos, ou seja, índios Cariris.
Já, índios Cariris. "Pedra Lavrada! Existem à margem
direita do rio Seridó, no lugar desse nome umas inscrições rupestres curiosas e
que debalde se tem procurado decifrar. Dizem que o Imperador Pedro II, sabedor
dessa curiosidade, incumbiu a um magistrado alagoano de procurar-lhe a
explicação, mas esse erudito não acertou com o lugar das inscrições. A
impressão é de que por aqui passaram pessoas pré-históricas, que deixaram
inscritos naquelas pedras uns sinais dando a impressão de sua antiguidade muito
afastada. Diferem muito essas inscrições das pinturas que se encontram noutras
serras e serrotes do estado, feitas
a tintas indeléveis. Sobre o lajedo, onde se encontram essas
inscrições, no rio Seridó, foi construída a ponte de cimento em 1927".(1)
NO SÍTIO TANQUES, TAMBÉM FORAM LOCALIZADAS VÁRIAS INSCRIÇÕES,
EM ROCHAS MACIÇAS
Nesta mesma propriedade, porém, em outro local, existem muitas outras, como também uma pedra conhecida, desde muito tempo, como a Pedra do Frade. Isto porque se encontra nela um desenho a tinta apresentando um Frade.
"Um outro fato notável ocorrido nesse município foi o
aparecimento de "Homens Macaco" aí nascidos até o ano de 1922.
Filhos de pessoas aparentemente normais, os "Fenômenos
Teratológicos" apresentavam todas as características da espécie simiesca
Residiam no lugar "Quipauá", quase nas fronteiras
com o Município de Caicó. Eram dois irmãos, um dos quais morreu enforcado nos
punhos de uma rede, o outro não se sabe a notícia do seu desaparecimento."
(2)
Já no sítio Riacho Verde de propriedade de Celso Afonso, em
1956, então Município de Jardim do Seridó, foi encontrado um fóssil.
Este fato ocorreu quando esse proprietário tirou terra que se
acumulou entre dois lajedos formando, assim, um enorme tanque que suportava
cerca de 1.400m3 d'água
Para alguns pesquisadores, essa paleozoologia era de um
rinoceronte, já para outros era de uma gigantesca tartaruga que existia na
região do Seridó
no período da Pré-história. A interpretação é de que esse
animal desceu para tomar água, porém não conseguiu subir, aí morreu e se
petrificou.
O informante, o proprietário, disse ainda que, para se ter a
ideia do tamanho desse animal, o osso do patim pesa 3,800kg e um dente tem
30cm. Esse fóssil se encontra hoje no Museu em João Pessoa — PB.
FONTE –
LIVRO “UM PASSO A MAIS NA HISTÓRIA DE JARDIM DO SERIDÓ, DE JOSÉ NILTON DE
AZEVEDO
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